O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) anunciou esta terça-feira que vai impugnar em tribunal o referendo sobre o banco de horas no Pingo Doce, alegando que o processo não foi isento nem transparente.
"O CESP vem informar que todo este processo, ao contrário do que o grupo alega, não foi isento, não foi independente e não foi nada transparente. E já tomou a decisão de impugnar o referendo de banco de horas grupal em tribunal", avançou, em comunicado, a estrutura sindical afeta à CGTP.
"No decorrer do referendo, chegaram ao sindicato várias denúncias de trabalhadores, nomeadamente, que algumas chefias ameaçaram os trabalhadores que votaram não de que estes nunca mais iriam receber prémios. Como sabe o Pingo Doce que os trabalhadores votaram não?", questionou. "Até houve o caricato de um caso, na logística, de uma trabalhadora de baixa que foi contactada pela supervisora [para] solicitar os dados pessoais para aceder à plataforma e votar por ela", acrescentou.
Os trabalhadores do Pingo Doce deram 'luz verde' ao banco de horas na cadeia de supermercados, com 81% de votos favoráveis no referendo a quase 25 mil pessoas organizado pela retalhista do grupo Jerónimo Martins e que mereceu as críticas de sindicatos.
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