A adesão à greve dos estivadores do Porto de Lisboa que teve início esta quarta-feira de manhã e que afeta as empresas Liscont, Sotagus, Multiterminal e TMB (Terminal Multiusos) é de 100%, disseram fontes sindicais e patronais à agência Lusa.
A direção da A-ETPL, Associação de Empresas de Trabalho Portuário de Lisboa, empresa de cedência de mão-de-obra às empresas de estiva, reconhece que a adesão à greve é total, ao contrário do que esperava, mas adverte que a paralisação só vai agravar ainda mais a situação da empresa.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do SEAL acusa as empresas de estiva de quererem acabar com a atual empresa de trabalho portuário , criando outra em sua substituição, e levar para o despedimento coletivo a maior parte dos trabalhadores do Porto de Lisboa. Na sequência das declarações públicas do presidente da A-ETPL, Diogo Marecos - que afirmou que os estivadores têm salários acima da média e que podem atingir os 5.000 euros por mês -, António Mariano considera que se trata de uma"campanha negra".
"O salário base, nomeadamente em Lisboa, pode ir dos 1.000 aos 2.000 euros. O ponto médio não sei onde está, poderá estar perto dos 1.500 euros. São salários decentes que nós defendemos para quem trabalha numa profissão perigosa, como é o trabalho de estiva", acrescentou António Mariano.
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