Opinião: SNS e eleitoralismo
A dimensão de espectáculo de mágica estende-se à plateia. Assim como nunca ninguém sabe o que acontece ao coelho que sai da cartola do prestidigitador, agora ninguém consegue perceber bem o que afinal vai acontecer às PPP. Ficarão numa espécie de limbo legal.
No plano institucional e legal, a LBS aprovada cria um novo enquadramento de tipo macro para o sector, que no futuro terá novos parâmetros de gestão com o Estado a ter um papel mais central, podendo ser travada a roda livre em que os interesses dos investidores privados se movem e lucram. Mas na prática e no imediato nada resolve no quotidiano da Saúde, da carência de médicos de família às imensas listas de espera.
E quanto às PPP? As PPP são aquela espécie de cavalo no meio da sala que nem PS, nem BE, nem PCP vão querer ver para não estragarem a festa. Por agora, ficam adiadas, suspensas, congeladas. Ao adiar o que os dividia e impediria a aprovação da lei de bases, PS, BE e PCP criaram uma espécie de esquizofrenia legislativa.Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público.
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