No podcast “Perguntar Não Ofende”, do Expresso, a socióloga Ana Nunes de Almeida, membro da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa, questiona o porquê de a Igreja não ter
, a socióloga e membro da Comissão Independente, confessou ter ficado “perplexa” pela negação dos princípios básicos da Igreja, numa conferência de imprensa"muito superficial".
“Aquele final de tarde foi qualquer coisa que me deixou quase sem palavras, sem capacidade de interpretar o que se estava a passar. Uma negação daqueles princípios básicos e dos resultados fundamentais que o relatório trouxe. Não havia um pensamento estratégico, não havia um fio condutor de um raciocínio de dizer: 'isto foi um virar de página, vamos enfrentar o problema com coragem e para isso propomos as seguintes medidas.
“Nestes meses de trabalho, fiquei convencida, e continuo convencida, que o bispo José Ornelas é alguém que defendeu e soube impor o nosso relatório como qualquer coisa de muito importante para Igreja portuguesa. [E] não era um relatório para as pessoas brincarem aos estudos. Ele [José Ornelas] sempre disse: 'este relatório é para ter consequências.
Não percebo nada de direito nem sei se a noção de encobrimento existe no direito português ou não, mas não é disso que estamos a falar, estamos a falar de uma questão ética, de valores da Igreja que são os valores do Cristianismo
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