Centrais sindicais criticam versão preliminar do Livro Verde sobre as pensões, que propõe travões nas reformas antecipadas. Peritos lamentam divulgação do documento nesta fase.
A divulgação de propostas preliminares formuladas pela comissão de peritos designada pelo anterior governo para estudar a sustentabilidade do sistema de pensões não caiu bem junto das centrais sindicais, que criticam o momento em que as medidas vieram a público e o seu conteúdo.
Os especialistas também propõem que deixe de ser permitida a reforma antecipada de quem tem 57 anos após esgotar o subsídio de desemprego, por considerarem que não se justifica dadas as caraterísticas do mercado laboral atual. Já quando o trabalhador tem mais de 62 anos, e esgotar o subsídio, a pensão deve ser ajustada e atribuída apenas a quem esteja, no máximo, a três anos da idade legal da reforma.
A UGT defende a eliminação da aplicação que considera “injustificada” do fator de sustentabilidade na antecipação da idade da reforma.
Também recusa “liminarmente” propostas que “vão no sentido de enfraquecer ou fragilizar o sistema público de pensões através do reforço dos sistemas privados”. O Expresso avança que uma das propostas é a consignação de ponto percentual do IVA que consta das faturas de cada contribuinte para planos poupança reforma, público ou privados, de forma a reforçar o valor futuro das pensões.
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