Na história das adaptações dos videojogos ao cinema, Sonic: o Filme é mais um exemplo rotineiro: nas aventuras do ouriço azul, dotado de velocidade supersónica, apenas se destaca Jim Carrey, afinal um ator de outra tradição.
Acontece que a narrativa cinematográfica não consegue encontrar qualquer"equivalência" com os sobressaltos do jogo. Em boa verdade, o jogo é mesmo estranho ao espírito fílmico, já que, como é óbvio, acontece através da intervenção mecânica e mecanizada do próprio jogador.mas aí o problema amplia-se, já que James Marsden, no papel do humano que acolhe Sonic, é um caso dramático de falta de carisma.
No plano histórico, vale a pena recordar que a relação da produção cinematográfica com os videojogos se tem mantido em paralelo com os filmes inspirados na BD de super-heróis: o primeiro título marcante inspirado num videojogo,se mantém em filmes como: muitos efeitos dependentes da lógica do videojogo, escasso trabalho de argumento, carência de conceito consistente de espetáculo.
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