A morosidade da Justiça, uma das nove grandes preocupações dos subscritores do manifesto, 'penaliza o próprio Ministério Público', defendeu Maria de Lurdes Rodrigues.
Os subscritores do manifesto que pede uma reforma na Justiça dizem não ter como objetivo substituir a Procuradora-Geral da República e que o Ministério Público não está acima do escrutínio público, não podendo sobre isso “haver medo nem tabus”.
“Não está porque não é essa a orientação do manifesto. A mudança de uma PGR não constitui uma reforma da Justiça. A reforma da Justiça para considerar as questões do Estado de Direito, das liberdades e garantias dos cidadãos é muito mais do que a substituição de um rosto.
“Nós tratamos de manifestar aquilo que são as nossas preocupações e as preocupações dos cidadãos não podem nem devem ser silenciadas. Não pode haver medo, nem pode haver tabus, todas as instituições da democracia são passíveis de escrutínio. O Ministério Público é como as outras instituições, que tem que prestar contas, sobretudo pela qualidade do serviço que presta”, disse.
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