O ex-secretário de Estado Miguel Cruz garante que a entrada do Estado para além dos 50% no capital da TAP ″só acontece por causa da covid-19 e para garantir a sobrevivência″ da companhia aérea.
O ex-secretário de Estado Miguel Cruz assegurou que o objetivo do Estado em 2020, quando a TAP entrou em dificuldades, não era assumir uma posição dominante na companhia, mas sim que o privado acompanhasse uma capitalização."O objetivo do Estado era que o privado acompanhasse na capitalização da empresa.
"Não fosse a covid-19, aquela situação que estava encontrada em que o Estado tinha 50% do capital, com as matérias executivas geridas pelo privado mas o Estado tendo influência estratégica, [...] era uma solução que era para continuar", realçou, acrescentando que a entrada do Estado para além dos 50% no capital da TAP"só acontece por causa da covid-19 e para garantir a sobrevivência" da companhia aérea.
Relativamente à indemnização de 500.000 euros paga à ex-administradora Alexandra Reis, o ex-secretário de Estado reiterou que o Ministério das Finanças não teve conhecimento daquele pagamento, confirmando que não foi informado pelo administrador financeiro da companhia, Gonçalo Pires. Quanto aos 55 milhões de euros pagos a David Neeleman para sair da TAP, que Miguel Cruz disse ter sido um valor alcançado por advogados na sequência da decisão política de avançar para negociação, Pedro Filipe Soares, deputado do BE, criticou uma"governação por 'outsourcing'" de juristas, ao que o ex-governante respondeu:"não há aqui nenhum exercício de desresponsabilização, o tema foi transparente...
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