TAP: “Prémios poderiam ser maiores se TAP tivesse gerado lucro em 2018”
Segundo o presidente da TAP, foi o comité de moderação que definiu os critérios e atribuiu os prémios com base “nas melhores práticas de promoção e reconhecimento” que existem atualmente.
“O que entregámos no ano passado foi extraordinário e foi a componente individual e desempenho dos departamentos que fizeram um trabalho extraordinário”, reforçou Antonoaldo Neves, lembrando as adversidades que afetaram a empresa nomeadamente ao nível da escalada do preço do petróleo. Segundo Antonoaldo Neves, a cultura de meritocracia é o que faz a empresa “crescer e gerar renda [rendimento] em Portugal” e é uma aposta para continuar e, por isso, acredita que a atribuição do programa de prémios não ameaçará a paz social na empresa porque os trabalhadores e os sindicatos compreendem esta aposta.
A agência Lusa noticiou na terça-feira que a TAP pagou prémios de 1,171 milhões de euros a 180 pessoas, incluindo dois de 110 mil euros atribuídos a dois quadros superiores, apesar de no ano passado ter registado um prejuízo de 118 milhões de euros. Ouvido na terça-feira pela Lusa, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos , Paulo Duarte, confirmou esta situação, referindo que estranhava “muito a TAP ter tomado essa iniciativa que nunca foi prática habitual e que vai lançar a desigualdade entre trabalhadores pela falta de equidade”, visto que apenas alguns foram escolhidos.