Manter a TAP, ficando o Estado com a maioria do capital, é uma decisão baseada numa ideia anacrónica de soberania e num entendimento errado e deslumbrado do que deve ser uma companhia de aviação de um país como Portugal nos tempos atuais.
Tirando a ponte aérea Lisboa-Porto, não me lembro de nos últimos anos ter viajado na TAP. Pode ter acontecido, mas há muito que lhe deixei de dar qualquer tipo de preferência. Por ter acontecido alguma coisa de especial que me tenha indisposto com a companhia? Não, tive tantos problemas e boas experiências com a TAP como com qualquer outra .
Por outro lado, não me sinto menos patriota por não escolher a TAP e não compreendo a conversa da companhia de bandeira. Uma companhia de aviação ser afirmação de soberania pode já ter feito sentido, mas há muito deixou de fazer. Confesso não partilhar de um sentimento que faz da TAP uma espécie de símbolo nacional.
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