Um diz que a carta de conforto desequilibrou a privatização, outro esclarece que a carta não pode ser vista de maneira isolada e que a obrigação do Estado era 'contingente'.
Face a isto, Sérgio Monteiro explicou que a carta está inserida num puzzle que se tem de interpretar sem as peças soltas.
“A carta clarifica, do meu ponto de vista, o que é que o Estado fará perante um direito que tem e que decorre dos acordos. O Estado tinha um direito potestativo e esse era exercido em determinadas condições nos acordos.
“Eu chamar-lhe-ia uma obrigação contingente, é um facto, é uma obrigação, mas é contingente de um determinado facto ocorrer. O Estado tinha também mecanismos para controlar se esse facto ocorria ou não.
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Sérgio Monteiro: “Não tenho opinião que TAP foi capitalizada com dinheiro da TAP”O antigo secretário de Estado nega que a capitalização da TAP tenha sido feita com fundos da companhia aérea e garante que o negócio com a Airbus foi feito abaixo do preço do mercado.
Consulte Mais informação »
Ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro ouvido na comissão de inquérito à TAPEnquanto secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, no Governo de Passos Coelho, Sérgio Monteiro foi um dos intervenientes na privatização da companhia aérea, em 2015.
Consulte Mais informação »
TAP: Sérgio Monteiro diz ser anormal Estado pagar a Neeleman para sair“O anormal foi pagar a um accionista privado para ele se livrar do problema e que tenha ficado o problema para nós”, afirmou o ex-secretário de Estado das Infra-estruturas do PSD/CDS.
Consulte Mais informação »
Sérgio Monteiro diz que havia alternativa a injeção na TAPO ex-secretário de Estado das Infraestruturas, que protagonizou o processo de privatização da TAP em 2015, defende que havia alternativa à injeção de 3,2 mil milhões para salvar a companhia.
Consulte Mais informação »
Sérgio Monteiro: Capitalização da TAP não foi feita com fundos da companhiaEx-secretário de Estado ainda rejeitou ideia defendida pelo PS de que as cartas conforto enviadas aos bancos na altura da privatização significassem que o Estado poderia ser obrigado a assumir toda a dívida passada e futura da companhia aérea, em caso de incumprimento dos acionistas privados.
Consulte Mais informação »
Visão | A carta que responsabilizava o Estado pelas dívidas da TAP privatizadaEm novembro de 2015, a Parpública enviou a vários bancos uma carta conforto, responsabilizando-se pelas dívidas da companhia vendida ao consórcio de David Neelemam. Ex-ministro Pedro Marques diz que se tratou do “momento de maior gravidade”. Ex-secretário de Estado do PSD não se recordou do documento, mas a sua assinatura consta do do despacho que o autorizou. Leia a carta na íntegra
Consulte Mais informação »