Esta será mais uma semana de grande loucura mediática com a ida do ministro Galamba e do seu ex-fiel adjunto Frederico à Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da companhia aérea de Portugal. As 'imensas condições' que o ministro diz ter para exercer as funções não resultam da competência demonstrada na área que tutela e, menos ainda, do seu comportamento no rocambolesco episódio que terminou num conflito institucional. Galamba é instrumental e a CPI da TAP é conjuntural.
Esta será mais uma semana de grande loucura mediática com a ida do ministro Galamba e do seu ex-fiel adjunto Frederico à Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da companhia aérea de Portugal.
Continuamos a olhar para a empresa como se ficasse tudo bem caso ela fosse capaz de nos devolver os 3.200 milhões de euros que lá metemos, mas o que verdadeiramente não podemos aceitar é que o nosso dinheiro seja gerido com tanta displicência e compadrio. Não pode servir para melhorar a frota automóvel ao serviço dos gestores e directores, nem pode servir para alimentar empresas de familiares de ministros e administradores.
O que sabemos todos é que a TAP não é uma excepção à regra na forma de gerir o dinheiro do povo. Infelizmente, a regra é olhar para o dinheiro dos contribuintes como um poço sem fundo. Olhemos para o metro do Porto e de Lisboa, obras para pouco mais de mil milhões de euros. Este fim-de-semana, o secretário de Estado da Mobilidade Urbana disse-nos que a obra vai custar 1.700 milhões.
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