Tardam melhoras na Saúde
O ministro da Saúde e o diretor executivo do SNS ainda não mostraram capacidade para tirar o setor da crise que o afeta. Não se concretizam as melhoras na Saúde e as pessoas desanimam.
Quando, em setembro de 2022, Manuel Pizarro substituiu Marta Temido à frente do ministério da Saúde, o primeiro-ministro A. Costa desdobrou-se em afirmações segundo as quais nada iria mudar na política do Governo para este setor. Por isso nessa altura duvidei que o novo ministro trouxesse grandes progressos ao Serviço Nacional de Saúde .
Há cerca de oito meses foi criado o cargo de diretor executivo do SNS, lugar ocupado por Fernando Araújo, que se havia distinguido na liderança do Hospital de S. João, no Porto. Levantou-se, então, a esperança de que algo melhorasse na saúde em Portugal. Mas passaram quase oito meses e as melhoras tardam a concretizar-se.
O Presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares declarou há dias que os planos de orçamento aprovados pelo Governo no corrente ano sofreram “cortes significativos” ditados pelo ministério das Finanças. A autonomia dos gestores públicos hospitalares mostra-se, assim, escassa.e ao Público, Adalberto Campos Fernandes, que foi ministro da Saúde de A.
Adalberto Campos Fernandes estranhou, naquela entrevista, que a direção executiva do SNS ainda não tenha estatutos aprovados, acrescentando: “o pior que Fernando Araújo está a fazer é aceitar uma situação inaceitável”. E, quanto ao ministro, afirmou que M. Pizarro “não tem a força política que se esperava para se impor”.
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