Os técnicos que estiveram em missão no Chile e na Turquia, em fevereiro, afirmam não ter recebido os pagamentos devidos. O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, Rui Lázaro, assegura ainda que o mesmo aconteceu com “técnicos de logística, psicólogos, enfermeiros e médicos”
Diversos técnicos do INEM que estiveram em fevereiro nas missões internacionais na Turquia e no Chile não receberam todas as horas extraordinárias e ajudas de custo, valores que variam entre 500 e 800 euros, segundo o sindicato.
"Estamos a falar de um valor entre 500 e 800 euros que estes profissionais não receberam, nem vão receber, e que foi tempo efetivo de trabalho na missão que desempenharam, onde estavam a representar o país", lamentou o dirigente sindical. "Ainda na semana passada foram reconhecidos pelo Presidente da República pelo elevado empenho na missão que fizeram, mas quanto às horas de trabalho o INEM simplesmente não lhes paga", acrescentou.
Contudo, Rui Lázaro recorda que este ultrapassar do limite das horas extra já tinha acontecido anteriormente, por exemplo, com a formação dos técnicos de emergência pré-hospitalar, e, nessa altura, o valor em causa"foi diluído nos meses seguintes e os técnicos acabaram por receber".
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