Frente comum à esquerda? A resposta de BE e PCP é quase em uníssono: Não. Catarina Martins diz que defender saída do euro “isola a esquerda”. João Oliveira fala em “oportunismo”.
Bugalho ataca PS por ter recusado estar em frente a frente: "Tenho pena que não queira debater com ninguém"CDU diz que apoio à Ucrânia continua “massacre”. BE diz que país “tem direito a defender-se e a ser apoiado”"Quem entrar agora com 21 anos no mercado de trabalho, até aos 35 não paga mais de 15% de imposto"Eleições na Madeira.
Começa João Cotrim Figueiredo, que é desafiado a dizer se já conhece o pensamento sobre a Europa de Sebastião Bugalho – recorde-se que, quando foi anunciado o nome do candidato da Aliança Democrática, o liberal tinha dito que não conhecia o pensamento político do antigo comentador. “Milhares de alunos sem professor, milhares de jovens que não querem ser professores e milhares de professores que estão exaustos de serem professores. Felizmente, esse tempo acabou”, disse o deputado Emídio Guerreiro .
A caravana do Livre esteve nesta quinta-feira em campanha em vários concelhos da ilha da Madeira, desde o Funchal ao Porto Moniz, tendo sido “bem aceite” por parte da população, indicou a cabeça de lista, realçando o contacto direto com as pessoas, para saber quais as suas preocupações e apresentar as propostas do partido.
“Na Madeira há um regime parlamentar puro e a formação de maiorias dada hoje a fluidez e dispersão de votos é muito difícil, com o círculo único é muito difícil a construção de maiorias, explicou, garantindo que não tem “a arrogância de ter tudo ganho”. O comunista ri-se com a pergunta e diz que “há posicionamentos distintos que enriquecem o debate político e que já se viu noutras circunstâncias situações em que coligações dão menos votos do que forças a concorrerem separadamente”.
Já Catarina Martins, também critica o espírito belicista e diz que “falta começar a falar de paz e de definir um roteiro para a paz”, mas também diz que “a Ucrânia tem o direito a defender-se e deve ser apoiada” — e ataca a invasão russa pela Ucrânia e um projeto imperalista que “deve ser contrariado”.
“Há de certeza absoluta impactos que tornam mais exigente a Política Económica e Social”, sublinha João Oliveira. E se há países que beneficiam do alargamento e outros que podem “ser prejudicados”, como Portugal, é “preciso que o Orçamento da UE seja maior” para que se assegure uma compensação aos mais prejudicados.
A bloquista tenta um consenso, dizendo que estarão “juntos na mudança dessas regras”, mas mantém que a saída do euro “isola Portugal e isola a esquerda”.O frente a frente começa por João Oliveira que é confrontado com a posição do PCP sobre a a saída do euro e o comunista coloca um cenário para tentar clarificar a posição: “Se alguém amanhã propusesse Portugal fora do euro, estávamos contra.
A terminar, Tânger Corrêa recusa que o caminho para a defesa do ambiente prejudique os interesses dos agricultores e do mundo rural. “O agricultor tem de ter direito a plantar o que acha que deve plantar e a criar aquilo que acha que deve criar. Somos a favor de uma agricultura mais moderna e menos sufocada por impostos.”
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