O pragmatismo mais pérfido é o que legitima uma política amoral.
O pragmatismo mais pérfido é o que legitima uma política amoral. Ela trata a palavra “valores” como filosofia de estéreis, arquiva a palavra “ideologia” na livraria dos retrógrados e avança alimentando-se de ganância. O que interessa: ganhar eleições.
A amoralidade não é o vazio onde tudo cabe, é o caos onde tudo choca. No mercado do ódio há colheita de votos e, neste evolucionismo, a cobra já largou a pele da pós-verdade para vestir a do pós-certo. Caçará até comer-se a si própria. É neste caminho de aventuras que está a direita portuguesa.
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