Ex-administrador do banco público garantiu que saiu "com bastante pena, mas por discordância dos caminhos que a Caixa estava a trilhar”.
Ex-administrador do banco público garantiu que saiu "com bastante pena, mas por discordância dos caminhos que a Caixa estava a trilhar”.Tomás Correia não tem dúvidas: “Houve uma grande distração” na gestão do risco na Caixa Geral de Depósitos. A garantia foi dada no Parlamento, na comissão de inquérito à Caixa, onde exerceu o cargo de administrador do banco público entre 1996 e 2003.
“A direção de risco não era muito respeitada, havia uma prática no tempo de [Rui] Vilar e João Salgueiro nos conselhos de crédito” que se perdeu, disse o atual presidente da Associação Mutualista Montepio Geral.
“Saí com bastante pena minha, mas por discordância dos caminhos que a Caixa estava a trilhar”, acrescentando que “provavelmente o dia mais triste da minha vida foi quando saí da Caixa, mas s fi-lo por lealdade a uma instituição que servi durante 36 anos”. O ex-administrador do banco público mostrou-se ainda contra a política da Caixa para o Brasil, ao vender participações em bancos que “mais tarde vieram a fusionar-se” [o Unibanco e o Itaú], criando “o maior banco da América latina”.
Já em relação à sua responsabilidade sobre o negócio “Boats Caravela” ao levar a operação ao conselho de administração do banco, Tomás Correia negou. Este negócio, feito com o Credit Suisse, gerou perdas de 340 milhões de euros à Caixa.
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