Golfe - Tomás Silva ao ataque do Challenge Tour
A COVID-19 não travou as intenções de Tomás Silva de repetir o sucesso de Pedro Figueiredo, o único português a ter conseguido apurar-se para o Challenge Tour através de uma das terceiras divisões do golfe europeu.
A estratégia deu resultado logo no início. Em 2019 terminara o Alps Tour no 48.º posto da Ordem de Mérito, mas logo no arranque de 2020 assumiu o 2.º lugar do ranking do Alps Tour, ao iniciar a temporada com o estatuto de vice-campeão no Ein Bay Open, no Egito, em fevereiro. No entanto, estas notícias foram, sobretudo, ameaçadoras para os jogadores das terceiras divisões europeias.
O Gosser Open que agora terminou na Áustria estava dotado com 40 mil euros em prémios monetários e o português de 27 anos foi 15.º classificado , empatado com o austríaco Uli Weinhandl , ambos com 204 pancadas, 12 abaixo do Par do Golfclub Erzherzog Johann, nos arredores de Graz, embolsando cada um 776 euros.
«Foi a primeira vez que aqui joguei. Pelo historial de resultados dos anos anteriores sabia que era um campo que permitia fazer muitos birdies. Iria ter muitos wedges ao green. Os greens apresentaram-se com muito ‘grain’ , daí ter tido algumas dificuldades em agarrar o pace certo. O campo estava em excelentes condições, ainda mais depois da chuva que caiu.
Tomás Silva foi o melhor dos quatro portugueses que deslocaram-se à Áustria. Dos quatro, Vítor Lopes voltou a falhar o cut como no ano passado. O Gosser Open voltou a ser importante para Miguel Gaspar, o jogador português que melhor conhecia o campo depois de ter sido 16.º classificado no ano passado.
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