A organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) defendeu hoje os talibãs criaram a mais grave crise de direitos das mulheres do mundo desde que assumiram o poder no Afeganistão, a 15 de agosto de 2021.
A organização não-governamental Human Rights Watch defendeu hoje os talibãs criaram a mais grave crise de direitos das mulheres do mundo desde que assumiram o poder no Afeganistão, a 15 de agosto de 2021.
Segundo a HRW, o relator especial das Nações Unidas para o Afeganistão, Richard Bennett, descreveu a situação como "um sistema institucionalizado de discriminação, segregação, desrespeito pela dignidade humana e exclusão de mulheres e raparigas". Os investigadores da ONU relataram que algumas das detidas foram mantidas incomunicáveis durante dias e sujeitas a "violência física, ameaças e intimidação".
Segundo a HRW, o plano de resposta humanitária da ONU para 2024 está subfinanciado: em agosto, os países doadores tinham contribuído apenas com 12% dos fundos necessários. "As proibições de educação impostas pelos talibãs garantem uma futura escassez de profissionais de saúde do sexo feminino", insistiu, disse a Human Rights Watch, que defende que os países doadores têm de encontrar formas para atenuar a atual crise humanitária sem reforçar as políticas repressivas dos talibãs contra as mulheres e as raparigas.
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