A crise no Mar Vermelho, que forçou as empresas de transportes a desviar os navios de mercadorias para o Cabo da Boa Esperança, triplicou os preços dos fretes e aumentou o tempo de viagem em 15 dias.
Seis meses depois de terem sido registados os primeiros ataques dos rebeldes houthis no Mar Vermelho, a situação na região continua longe de estar resolvida.perturbações nos transportes de bens e mercadorias entre a Europa e a Ásia
“Garantir a gestão deste aumento de custos, com impactos diretos na tesouraria das empresas, num contexto já pautado por políticas de controlo da inflação, é um desafio acrescido para as empresas portuguesas”, acrescenta o dirigente da principal associação patronal nortenha. um contentor proveniente da Ásia passou a demorar 60 dias, em vez dos tradicionais 45, o que levou a empresa minhota a repensar todo o seu sistema logístico
“provisionar com uma maior antecedência, o que implica um aumento na disponibilidade financeira para manter os níveis de stock adequados”. , alerta Mário de Sousa. Segundo o CEO da Portocargo, reflete-se em falta de equipamento e aumento substancial do tempo de trânsito dos navios nas viagens entre a Ásia e a Europa. “O que, por si só, causa a perda de um terço da capacidade instalada , tanto para navios porta-contentores, como); granéis sólidos e líquidos; carga convencional”, detalha.
e dias suplementares”.perda de capacidade de reposicionamento de contentores se situe em 15% a 20% neste trimestre as consequências são significativamente penalizadoras para todos, sejam operadores logísticos, exportadores e importadores, fabricantes ou retalhistas”, sejam matérias primas, componentes ou produtos acabados, dado que toda a cadeia é afetada e consequentemente desarticuladaOs problemas no ar estão também a ter efeitos em terra.
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