Megafone: “Tu não viste nada em Hiroxima”
sunny days
, nesse céu onde subitamente outro sol surge glorioso. Elegante, majestoso. ”Dez mil graus na Praça da Paz. A temperatura do Sol na Praça da Paz”, dir-nos-ia Emmanuelle Riva emAntes de se intuir sequer qualquer contexto sobre o sucedido, as imagens da explosão no porto de Beirute esta semana inundaram o Twitter e demais redes sociais.
Da destruição da pedra e dos corpos, pouco ficou na memória dos que deste lado lembram e aprendem a lembrar. Parte devido aos esforços americanos de confiscar e apagar a memória visual do outro lado, das fotografias de Wilfred Burchett ou Yoshito Matsushige às filmagens de Akira Iwasaki. Outra, plasmada no, pelo fascínio que a civilização desenvolveu pela sua ascensão.
A imagem do progresso, na iconografia global, tende à da grandiosidade. O progresso só se admite a crescer: “Sempre a crescer, sempre a subir…até apagar o Sol!”. Tal vendaval benjaminiano que arrasta o anjo de Klee “imparavelmente para o futuro, enquanto o monte de ruínas à sua frente cresce até o céu”.
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