Tulsi Gabbard, uma antiga médica de combate e ex-congressa pelo Partido Democrata, está prestes a assumir o cargo de Director Nacional de Informações (DNI) dos Estados Unidos. A nomeação de Trump tem sido alvo de controvérsias devido à sua posição pró-Putin, visitas à Síria e apoio ao ex-presidente. A sua presença no topo dos serviços secretos americanos levanta questões sobre a confiança dos aliados e a capacidade de proteger os interesses nacionais.
Se for confirmada esta semana, a antiga médica de combate passa a tutelar 18 agências, entre as quais a CIA e a NSA , onde trabalhava Edward Snowden. Os críticos não lhe perdoam a discreta viagem à Síria enquanto congressista do Partido Democrata nem a retórica alinhada com Putin.
Mas o maior problema é com os aliados: poderão continuar a confiar nos Estados Unidos? Começou a carreira política no Partido Democrata, mas, em agosto do ano passado, apoiou a candidatura do republicano Donald Trump para um segundo mandato na Casa Branca. Agora, a um par de meses de fazer 44 anos, deverá assumir a Direção Nacional de Informações (DNI), passando a tutelar 18 agências, entre as quais a CIA e a Agência de Segurança Nacional (NSA)., cargo criado após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 para melhorar a supervisão e coordenação dos serviços secretos. Se o Senado confirmar a nomeação, Gabbard terá um orçamento de cerca de 75 mil milhões de dólares (72 mil milhões de euros) para gerir. Não é o peso da responsabilidade, contudo, que lhe tem tirado o sono.O nome de Tulsi Gabbard tem sido alvo de controvérsias nos últimos anos. As suas visitas à Síria, onde encontrou-se com o presidente Bashar al-Assad, em 2017, foram fortemente criticadas por alguns, que consideraram que eram inapropriadas para uma membro do Congresso. A sua posição pró-Putin também tem sido motivo de preocupação para alguns aliados dos Estados Unidos. O seu apoio ao ex-presidente Donald Trump na sua campanha de 2020 também gerou controvérsia, pois muitos a consideravam uma membro do Partido Democrata. No entanto, Gabbard defende as suas ações e afirma que está comprometida com a segurança nacional dos Estados Unidos.
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