Vladimir Putin diz que a Ucrânia nunca deixou de fazer parte do povo russo, sublinhando que o país invadido não existiria se não fosse a URSS. 'A queda da União foi uma injustiça histórica', diz.
“Sabemos que estas terras eram parte de Rzeczpospolita [Polónia] e depois quiserem juntar-se ao Império de Moscovo. É apenas depois da Revolução de outubro, que alguns desenvolvimentos dos quasi-Estados começaram a emergir”, relatou o Chefe de Estado da Rússia.
De acordo com os media russos, neste mapa, vários territórios foram marcados como entidades independentes, como a Polónia ou a Lituânia, mas não a Ucrânia. Durante a cerimónia realizada no Kremlin, Putin sublinhou que parte do povo russo foi separada do resto do Estado devido a uma “injustiça histórica”, aludindo à divisão da URSS em 15 países independentes em 1991.
O atual líder russo acredita que Kiev deveria agradecer ao fundador da URSS, Vladimir Lenine, por permitir a criação da República Socialista Soviética da Ucrânia. A URSS nasceu em dezembro de 1922 como um estado federal, quando o ponto 26 do tratado contemplava o direito de cada república de sair livremente da união, deixando russos e ucranianos em pé de igualdade.
Esta opção foi aproveitada por várias repúblicas para romper com o controlo do Kremlin no final dos anos 80 do século passado, o que levou ao desaparecimento da URSS., que “explodiu mais tarde”, ao reconhecer o direito à autodeterminação dos povos.
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Dona do Facebook multada em 1.200 milhões pela União EuropeiaMulta à Meta é a maior aplicada ao setor pela União Europeia desde que as regras sobre proteção de dados foram adotadas, há cinco anos
Consulte Mais informação »
Orbán diz que Ucrânia nunca vencerá guerra contra a Rússia - Renascença“Se olharmos para a realidade, os n&250;meros, o contexto e o facto de a NATO n&227;o estar pronta para enviar tropas, &233; &243;bvio que n&227;o h&225; vit&243;ria para os pobres ucranianos no campo de batalha", diz chefe do Governo h&250;ngaro.
Consulte Mais informação »
Portugal descarta envio de F-16 para a Ucrânia'Portugal não tem um número ilimitado de aviões', diz Gomes Cravinho, que afasta o envio de F-16 para a Kiev uma vez que é necessário cumprir as 'obrigações nacionais e também na NATO'.
Consulte Mais informação »
Envio de F-16 para a Ucrânia 'não está em cima da mesa' - RenascençaGomes Cravinho reitera, contudo, a disponiblidade de Portugal para formar pilotos ucranianos.
Consulte Mais informação »