Francisco José Viegas - Uma arte terrível
Os tempos de hoje não vão bem com o que Agustina sempre foi: uma romancista anárquica e despropositada, intuitiva e indisciplinada, tanto meditando sobre as penumbras do poder como sobre as mulheres do vale do Douro, perdendo personagens a meio de uma narrativa, escrevendo pura poesia em prosa.
Isso só foi possível porque a autora de ‘Os Meninos de Oiro’ (retrato nunca ultrapassado sobre esse Portugal inaugurado em 1974, uma espécie ...Tome nota do código e coloque-o abaixo
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Agustina, uma livre pensadora sempre activaAlém da escrita, interveio na política, apoiou candidatos e Presidentes, defendeu e contestou causas públicas, desde a interrupção voluntária da gravidez à regionalização, dirigiu teatros e jornais… Sempre com uma liberdade de pensamento ímpar.
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