O Serviço Nacional de Saúde (SNS) enfrenta um cenário crítico com 16 urgências fechadas para doentes não referenciados e uma sobrecarga crescente nas unidades restantes. O Hospital de Santa Maria implementa medidas para lidar com os tempos de espera elevados, enquanto se prevê um aumento de casos de infeções respiratórias nas próximas semanas.
De acordo com o portal do SNS , há ainda 16 urgências que só vão receber os doentes referenciados pela linha SNS 24 e pelo INEM.Tal como aconteceu na segunda-feira, a urgência de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Manoel Constâncio, em Abrantes, e a urgência pediátrica do Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, estão de portas fechadas. O mesmo acontece com as grávidas que desde dezembro têm de ligar para a linha SNS Grávida antes de irem para o hospital.
Esta manhã, os tempos de espera estão mais baixos do que no fim de semana, mas a sobrecarga das urgências já obrigou o Hospital de Santa Maria a implementar medidas para garantir o acesso aos cuidados de saúde. Já os doentes “muito urgentes”, ou seja, com pulseira laranja, estavam a aguardar 3h39m, em média, para serem atendidos no Hospital de Santa Maria.Neste 4.º dia de janeiro, há ainda cinco urgências fechadas. Estão sem serviços de obstetrícia e ginecologia os hospitais Amadora-Sintra, em Lisboa, o Santo André, em Leiria e o Hospital do Barreiro, que também tem a urgência pediátrica encerrada, tal como acontecerá no domingo no de Torres Vedras.Nos primeiros dias de 2025 a linha SNS 24 atendeu mais de 36 mil doentes, uma média de 750 chamadas por hora. Estão a aumentar as infeções respiratórias e nas próximas semanas é esperado que os números sejam ainda mais elevados
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