Tribunal decide que pai transgénero tem de registar filho como 'mãe'
Um homem transgénero de Kent, Inglaterra, foi impedido de registar o filho como"pai". Um tribunal decidiu que, pelo facto de ter sido ele a dar à luz, tem de registar a criança como"mãe".
O caso diz respeito a Freddy McConnell, de 32 anos, que nasceu mulher mas vive como homem desde 2013, tendo mantido o sistema reprodutivo feminino no processo de mudança de género. Deu à luz uma criança, em 2018, através de um tratamento de fertilidade com doação de esperma.
"É agora medicamente e legalmente possível a uma pessoa, cujo género é reconhecido por lei como sendo masculino, engravidar e dar à luz um filho. Embora o género dessa pessoa seja 'masculino', o seu estatuto enquanto cuidador, que deriva do seu papel biológico de dar à luz, é o de 'mãe'", acrescenta.
"Isto tem sérias implicações para estruturas familiares não tradicionais. Vinga assim o conceito de que apenas as formas mais tradicionais de família são devidamente reconhecidas ou tratadas com igualdade. É injusto", conclui.
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