Vale do Côa na vanguarda da investigação da arte rupestre

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As descobertas recentes no Parque Arqueológico do Côa, resultado da investigação permanente ao longo dos últimos 30 anos, revelam a existência de uma continuidade entre os períodos Paleolítico e Neolítico, o que coloca essa investigação na vanguarda a nível europeu.

As descobertas recentes no Parque Arqueológico do Côa, resultado da investigação permanente ao longo dos últimos 30 anos, revelam a existência de uma continuidade entre os períodos Paleolítico e Neolítico, o que coloca essa investigação na vanguarda a nível europeu.

"A nível europeu, salvo exceções, não havia uma continuidade da arte mesolítica, que parecia ser pontual. O Côa está na vanguarda porque vem afirmar a continuidade no tempo deste tipo de arte em que impera a pintura nas rochas", indicou o arqueólogo.

Desde 1991, ano em que foi descoberta a primeira rocha gravada no Côa, todos os anos tem havido novas descobertas que envolvem equipas de investigadores da Universidade de Coimbra, algo que Mário Reis define como notável e que o público em geral desconhece.

"Nós sempre soubemos que houve uma quantidade artística no Côa ao longo de mais de 30.000 anos. Sempre se prestou mais atenção à arte paleolítica, gravada seja por picotagem, incisão, raspagem ou por outras técnicas. A pintura quase nunca apareceu, mas sabíamos que haveria trabalhos de outras épocas, como a Idade do Ferro e também da pré-história recente", explicou.

"Conseguimos detetar novas rochas, que são uma novidade, que vêm preencher um vazio sobre o se que passou entre o Paleolítico e o Neolítico, onde a figura humana é mais abundante. Nestas novas composições pintadas a interação de homens, mulheres e animais", numa exposição que sugere cenas do quotidiano, o que antes não acontecia. "Agora temos uma arte sub-naturalística mesolítica", explicou Mário Reis.

O Côa é conhecido, sobretudo, pela gravura rupestre. Os investigadores estão cientes de que, ainda hoje, surge ao incauto e distraído visitante perguntar por "grutas e pinturas", certamente com os clássicos modelos da arte paleolítica em mente.

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