Apesar da diferença de salário entre quem prossegue os estudos e quem não passa da escola secundária ter diminuído para pouco mais de metade do registado em 2011, continua a compensar ter mais educação, sublinha a Fundação José Neves no relatório 'Estado da Nação sobre Educação, Emprego e Competências em Portugal'
Uma evolução que a não é alheia a perda de poder de compra em Portugal no ano passado. Apesar de os salários nominais terem aumentado 3,6% em 2022, os salários reais caíram 4% por força da subida da inflação."O impacto foi sentido para trabalhadores com todos os níveis de escolaridade, mas de forma muito pronunciada entre os jovens qualificados ", sublinha o estudo da Fundação José Neves.
Os dados revelam também que após a pandemia, foram os jovens com um curso superior que conseguiram mais facilmente encontrar trabalho. A recuperação da taxa de desemprego após a pandemia foi total em 2022, contra a taxa de desemprego de 18% que se verificou naqueles que possuem menos qualificações.
Carlos Oliveira vai mais longe, afirmando que"quatro em cada dez adultos portugueses não têm competências digitais básicas".
No entanto, a utilização do digital deve começar na educação, ressalva Carlos Oliveira, recordando que apenas uma minoria dos portugueses utiliza tecnologias digitais na aprendizagem escolar. O que se deve, grandemente, a"um sistema de educação que ainda não acomoda nem metodologias, nem curricula adaptados à disponibilidade destas tecnologias".
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