Nuno Santos marcou no último domingo um golaço que correu mundo, mas já antes disso, frente ao mesmo Boavista, tinha feito uma assistência de letra. Ele que saiu chateado do FC Porto porque não queria ser lateral, que passou uma semana em Hamburgo...
Nuno Santos marcou no último domingo um golaço que correu mundo, mas já antes disso, frente ao mesmo Boavista, tinha feito uma assistência de letra. Ele que saiu chateado do FC Porto porque não queria ser lateral, que passou uma semana em Hamburgo que impressionou os alemães pelos resultados nos testes psicotécnicos e que herdou o carácter brigão do padrinho.
«Desde pequeno que a prenda que queria era bolas ou camisolas de clubes. De vez em quando lá pedia um brinquedo ou outro, mas era muito raro. E os filhos dele já são iguais. O mais velho, que tem três anos, tem a casa cheia de bolas de futebol.»«Quando era criança não tinha as facilidades que as crianças têm agora, mas lá juntei umas coroas e consegui comprar uma bola para mim. Até dormia agarrado a ela.
«Eu nunca joguei, mas via que ele tinha jeito. Como dispunha de alguns conhecimentos no clube, levei-o para as escolinhas do Trofense quando fez seis anos. Mas só lá esteve três ou quatro meses e saiu logo», revela o pai. Felizmente o pai era empresário e tinha liberdade para viajar da Trofa ao Porto, com passagem pela Maia, para levar o miúdo aos treinos e ficar lá a vê-lo. Mais tarde, a mãe ficou grávida da irmã mais nova e também tinha mais disponibilidade para o acompanhar.
«Ele fez uma carreira até júnior muito boa. Ganhou alguns prémios, foi o melhor em alguns torneios. Até que nos juniores o mister Capucho dispensou-o.» A verdade é que o FC Porto cedeu Nuno Santos ao Rio Ave como sendo um lateral. O que desagradava ao jogador, que pretendia continuar a fazer carreira como avançado. O Rio Ave conhecia-o, sabia das qualidades dele e sossegou o jogador na primeira conversa.«O Nuno Santos foi um dos jogadores que quisemos e de facto no final dessa última época no FC Porto tinha jogado a lateral esquerdo.
«Ele fez uma semana de treinos com o plantel principal e fez testes psicotécnicos para eles perceberem se o nível de resposta dele coincida com as informações que tinham a nível de velocidade de tomada de decisão e isso tipo de coisas. E o que nos disseram é que ele tinha tido respostas altíssimas comparadas com a base de dados do clube», adianta François.
Embora não gostem de o recordar, foram dias de enorme pressão, sobretudo da parte do FC Porto. Luís Castro era coordenador da formação, Antero Henrique era diretor geral e nenhum dos dois aceitava perder o jogador para o maior rival.
Em Vila do Conde, Nuno Santos voltou a brilhar a grande altura e dar o salto para um grande. Neste caso para o grande que lhe faltava no currículo: o Sporting.
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