A organização não-governamental Foro Penal (FP) denunciou que a Venezuela detém 54 cidadãos estrangeiros por motivos políticos, incluindo três cidadãos portugueses com dupla nacionalidade. A denúncia foi feita através de uma mensagem na rede social X, onde a organização precisa que dos 54 presos políticos estrangeiros, 31 têm dupla nacionalidade.
A organização não-governamental (ONG) Foro Penal (FP) denunciou esta quarta-feira que a Venezuela tem 54 cidadãos estrangeiros detidos por motivos políticos , incluindo três cidadãos portugueses com dupla nacionalidade. A denúncia foi feita através de uma mensagem na rede social X, onde a organização refere que dos 54 presos políticos estrangeiros, 31 têm dupla nacionalidade.
\O maior número de estrangeiros detidos é originário da Colômbia, com 13 cidadãos, entre os quais oito colombo-venezuelanos. Seguem-se 11 espanhóis, nove deles com documentação venezuelana, e nove cidadãos italianos, dos quais oito têm dupla nacionalidade. Também estão detidos cinco norte-americanos, dos quais quatro têm dupla nacionalidade (boliviana, francesa, mexicana e porto-riquenha) e dois argentinos, um deles também venezuelano, um chileno-venezuelano e um húngaro-venezuelano. Os restantes detidos têm nacionalidades alemã (um), checa (um), equatoriana (dois), guianense (um), holandesa (um), peruana (um), ucraniana (um) e uruguaia (um).\O FP não especifica quantos estrangeiros foram detidos no âmbito da repressão registada após as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024, durante as quais 2.400 pessoas foram detidas, segundo dados oficiais, e acusadas de terrorismo. Uma fonte diplomática, que pediu anonimato, explicou à agência Lusa que, no caso dos portugueses e outros cidadãos com dupla nacionalidade, é difícil que as autoridades dos seus países de origem acompanhem a situação, porque, para a Venezuela, eles são cidadãos venezuelanos. «Quando um português tem dupla nacionalidade, Portugal tem capacidade de ação limitada, porque para o Estado da Venezuela o que conta é que são venezuelanos. A Venezuela pode, se assim o entender, não autorizar qualquer tipo de visita diplomática ou consular», explicou.
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