Marcelo ouve partidos entre amanhã e dia 20 e indigita primeiro-ministro após apuramento do circulo externo. Nuno Melo reitera que não de Montenegro ao Chega é 'mesmo não'.
Ventura admite aprovar medidas do PSD, garante que Chega vai ceder, mas entende que AD não negociar é "espezinhar um milhão de portugueses""Contas certas é absolutamente essencial para o País" e é um "excelente legado que o PS deixa" aos próximos governos, assegura MedinaCom europeias na mira, Salvini saúda "extraordinário sucesso" do "amigo Ventura" e Le Pen diz que Chega é "força...
Frisando que “o mais fácil era dizer que está fora de tudo” porque é “o mais fácil para crescer”, Ventura realça que foi “responsável” e o partido se mostrou “disponível” para se sentar à mesa e criar um governo.
André Ventura diz que ainda não falou com Montenegro, apenas lhe mandou uma mensagem para dar os parabéns pela vitória. E insiste que “portugueses deram mais de um milhão de votos ao Chega e estão a dizer: ‘governem os dois e entendam-se”. “Se bloco central avançar ficará claro que são dois partidos contra o Chega”, argumenta.
Em Bragança o partido manteve-se, como nas legislativas antecipadas de 2022, no terceiro lugar na contabilização das forças políticas em Bragança, a cerca de 1300 votos de conseguir um lugar no parlamento pelo distrito. “Este resultado não pode ser desligado da falta de resposta aos problemas concretos dos trabalhadores e da degradação das condições de vida”, defende a central sindical.
A Aliança Democrática , que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS , seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos . “A exigência da FNAM, independentemente de como ficar formado o Governo, de quem for o ministro ou ministra da Saúde, é exigir voltarmos à mesa das negociações e fazer o que não foi feito, porque não foi conseguido nenhum bom acordo para os médicos em 2023”, disse à Lusa Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM, em reação aos resultados das eleições legislativas de domingo.
E defende que medidas como o concurso para contratar 900 médicos aposentados, “não vão resolver a situação”, sendo apenas “mais uma prova de como faltam médicos”. O Alentejo elegeu um total de oito deputados: três para o PS e o mesmo número para o Chega, ‘estreante’ em mandatos na região , e os restantes dois para a Aliança Democrática , um por Beja e o outro por Évora.
Nas legislativas de 1976, de acordo com os dados da CNE, o total dos três círculos do Alentejo contabilizou 390.925 eleitores inscritos, tendo a taxa de votação rondado entre os 83,81% de Beja e 88,43% de Portalegre. Questionado sobre se o não ao partido de André Ventura também se manterá em cenários de medidas específicas, Nuno Melo não se sobrepõe “ao que é a vontade e o pensamento de Luís Montenegro”. E realça que “o facto de um partido votar da mesma forma não significa que esteja entendido ou coligado com outro partido”.
Num momento em que ainda faltam atribuir quatro mandatos, Nuno Melo rejeita equacionar cenários em que o PS seja indigitado. “Isso não vai acontecer e o PS ainda ontem, através de Pedro Nuno Santos, assumiu a derrota, numa declaração que, devo dizer, foi à altura das circunstâncias.” Hugo Sousa, que estava em segundo lugar na lista do PS ao círculo eleitoral de Santarém, atrás da antiga ministra Alexandra Leitão, destacou ainda que os socialistas devem olhar “com muita atenção” para os concelhos que perderam para o Chega e tentar perceber “por que razão as pessoas estão desesperadas e votam em partidos extremistas”.
Apesar de o partido ter perdido dois deputados, passando de cinco para três, o socialista insistiu que “uma vitória é uma vitória” e que, “atendendo ao resultado nacional”, a prestação do PS em Santarém foi positiva. Por sua vez, o cabeça de lista do Chega por Santarém, Pedro Frazão, atribuiu a eleição de três deputados no distrito “às bandeiras políticas na defesa das tradições, da agricultura e da família”, que são temas que “tocam bastante no coração das pessoas”.
Em reação aos resultados conhecidos na noite de domingo, Sandra Benfica considerou que o fundamental “não é a questão da paridade, mas do exercício concreto das responsabilidades” e a defesa, ou não, de políticas favoráveis aos direitos das mulheres. A CDU falhou a eleição de um deputado por Beja, distrito que tradicionalmente garantia pelo menos mais um assento parlamentar ao PCP, mas ainda assim foi em antigos bastiões que alcançou os seus melhores resultados por concelho.
“Irei tomar posse como deputado e ainda estou a ponderar se peço a suspensão de mandato por seis meses, de acordo com aquilo que a lei permite, ou se faço logo a resignação”, referiu Silvério Regalado. De acordo com os dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna, o concelho no qual o BE registou melhor resultado foi em Sines , no Alentejo Litoral: 7,92% .
A IL, com oito lugares, o BE, com cinco, e o PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares e ficou com quatro deputados. Faltam ainda atribuir quatro mandatos do círculo da emigração.
No comunicado, PEV saúda os militantes, ativistas e simpatizantes da CDU que participaram na sua “grandiosa campanha eleitoral”, considerando que foi “de intenso esclarecimento” e “de grande proximidade” da população, apesar de não ter conseguido “suplantar um forte silenciamento e condicionamento diariamente presente na comunicação social”.
Questionado pela Lusa na conferência de imprensa após o Eurogrupo, em Bruxelas, sobre o resultado das eleições legislativas de domingo, o responsável irlandês salientou os “progressos notáveis que foram feitos no domínio das finanças públicas” em Portugal. A Mesa Nacional do BE vai reunir-se no sábado em Lisboa para fazer a análise dos resultados das eleições legislativas e “definir prioridades de intervenção”, adiantou fonte oficial do partido à Lusa.
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