Inês Drummond, vereadora do PS na Câmara Municipal de Lisboa, renunciou ao seu mandato após a acusação do Ministério Público no âmbito do processo 'Tutti-Frutti'. Drummond afirmou estar confiante na sua inocência e que os seus atos foram sempre em prol do interesse público.
A vereadora do PS na Câmara Municipal de Lisboa, Inês Drummond , anunciou hoje a sua renúncia ao mandato, na sequência da acusação do Ministério Público (MP) no âmbito do processo 'Tutti-Frutti', conhecido na terça-feira. 'Conhecida a acusação do MP no âmbito do processo Tutti-Frutti, é inequívoco, e como sempre afirmei, que em nenhum momento fui considerada suspeita do recebimento de qualquer vantagem ou benefício pessoal.
Não podia ser de outra forma, dado que estou totalmente certa e convicta da lisura que sempre apliquei na defesa do interesse público', afirmou hoje Inês Drummond, em comunicado. Segundo a ex-presidente da Junta de Freguesia de Benfica, o MP continua a estabelecer imputações com base num pressuposto que configura um erro: uma pretensa amizade que não existe, relativamente à contratação de uma empresa que não beneficiei e à qual, inclusivamente, apliquei sanções pelo incumprimento do contrato. 'Estou muito tranquila com o desenrolar do processo, sabendo que nada de errado fiz e certa de que isso ficará demonstrado na fase de instrução - na qual, pela primeira vez, intervém um juiz', acrescentou a autarca. Inês Drummond esclareceu, ainda, que, sendo conhecidos os tempos da Justiça, renuncia ao mandato de vereadora que exerce há três anos de forma não remunerada. 'Faço-o com o sentimento de dever cumprido e consciência de total transparência e regularidade dos atos que pratiquei, sempre na prossecução do interesse público que norteou toda a minha vida cívica e política', adiantou. Quatro atuais presidentes de Junta de Freguesia em Lisboa, um dos quais deputado, um outro parlamentar, dois vereadores na capital e um em Vila Nova de Gaia estão entre os 60 acusados no caso Tutti-Frutti. No total, os 60 arguidos, maioritariamente ligados ao PSD e ao PS, respondem por 463 crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, tráfico de influência, branqueamento, burla qualificada, falsificação de documento, abuso de poder e recebimento indevido de vantagem, algum dos quais na forma agravada. O presidente da Junta de Freguesia de Santo António, Vasco Morgado (PSD); da Estrela, Luís Newton (PSD); do Areeiro, Fernando Braamcamp (PSD); e da Penha de França, Ana Sofia Oliveira Dias (PS), estão, por sua vez, entre os autarcas acusados. A investigação da denominada operação Tutti-Frutti começou em 2018, tendo o ex-presidente do Município de Lisboa, Fernando Medina (PS), chegado a ser constituído arguido e agora ilibado pelo próprio MP
POLITICA CORRUPÇÃO PROCESO 'TUTTI-FRUTTI' RENUNCIA INÊS DRUMMOND LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Inês Drummond Renuncia ao Mandato de Vereadora Após Acusação no Processo Tutti-FruttiInês Drummond, vereadora eleita pelo PS na Câmara Municipal de Lisboa, anunciou a sua renúncia ao mandato após a divulgação do despacho de acusação no processo Tutti-Frutti. Drummond afirma estar convencida da sua integridade e defende que o Ministério Público se baseia em um erro ao imputá-la por uma suposta amizade que não existe. Ela considera a decisão de renunciar como um ato de dever cumprido e transparência.
Consulte Mais informação »
Inês Drummond renuncia ao mandato de vereadora após ser acusada de quatro crimes de prevaricaçãoAcusada de quatro crimes de prevaricação, Inês Drummond renuncia ao mandato de vereadora. É a segunda baixa no Executivo após a suspensão de Ângelo Pereira, do PSD.
Consulte Mais informação »
Vereadora do PS Inês Drummond Renuncia ao Mandato Após Acusações de PrevaricaçãoA vereadora do PS Inês Drummond renunciou ao mandato na Câmara Municipal de Lisboa após ter sido acusada de quatro crimes de prevaricação no âmbito da Operação Tutti Frutti. Drummond afirma ser 'totalmente certa e convicta da lisura' que sempre aplicou, mas decidiu renunciar ao cargo que exerce há três anos.
Consulte Mais informação »
Ministério Público acusa 60 arguidos no processo Tutti-FruttiO Ministério Público acusou 60 arguidos, na maioria do PSD, no processo Tutti-Frutti. Fernando Medina foi ilibado. Hernâni Dias garantiu no Parlamento que não informou o primeiro-ministro sobre as empresas que criou e que agiu dentro da lei.
Consulte Mais informação »
Processo Tutti-Frutti: Ministério Público acusa 60 pessoas de corrupçãoEntre os 60 suspeitos de corrupção e prevaricação, abuso de poder, tráfico de influência ou participação em negócio, está o ex-deputado do PSD Sérgio Azevedo. Já o ex-autarca Fernando Medina, e apesar do comportamento merecer “juízo de censura”, não foi acusado.
Consulte Mais informação »
Operação Tutti Frutti: MP arquiva investigação a Medina e acusa 60 arguidos por corrupçãoO Ministério Público acusou 60 pessoas, incluindo autarcas de Lisboa, funcionários e empresários, no âmbito do processo Tutti Frutti. Os crimes em causa são corrupção, prevaricação, abuso de poder, tráfico de influências e participação económica em negócio.
Consulte Mais informação »