Kunihiko Bonkohara, e mais dois hibakushas, o termo japonês para 'sobreviventes da bomba atómica', que escolheram o Brasil para viver, conversaram com o DN sobre as memórias do dia em que a sua cidade, Hiroxima, foi reduzida a cinzas.
Mesmo lá, no entanto, o jovem Kunihiko viveu atormentado, não só pelas lembranças terríveis mas também por doenças raras. Cheio de feridas pelo corpo, com tonturas e fraqueza permanentes, contraiu tuberculose aos 11 anos. Aos 20 foi diagnosticado com problemas cardíacos. Um médico calculou que morresse por volta dos 30.
Por sentir saudades da família, pediu transferência da capital japonesa para a cidade natal, onde marchava com o seu pelotão de 13 homens, às tais 08.15 de 6 de agosto de 1945, a cerca de 1200 metros do epicentro da explosão. Mais tarde, depois de ficar internado por semanas, enganou a morte novamente ao receber alta na véspera de um tufão arrasar o hospital.
"Alarmada com a ventania, numa cidade onde raramente faz vento no verão, de 200 quilómetros por hora, que arrastava muitas cinzas, de pessoas e de animais,
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