Entre os livros de Philip Roth, os desabafos de Nick Cave e a história trágica de Sewell Setzer, João Pedro Vala pergunta: somos outra coisa qualquer quando deixamos os nossos dedos agirem por nós?
Como sabemos, em 2003, o Facebook veio substituir o trânsito em hora de ponta, as idas à bola e o álcool, a Santíssima Trindade dos lugares onde aquilo que fazemos não mancha quem somos.
No início do século, um anúncio contra a pirataria digital equiparava roubar camisolas de uma loja a fazer downloads ilegais de filmes e músicas, parecendo ignorar que não são os nossos valores morais mas os censores à porta da Zara e as lágrimas das nossas mães o que nos impede de pilhar tudo o que nos apareça pela frente.
A descredibilização do valor real das nossas acções virtuais tem ainda outro corolário, esse bem menos discutido. Se não existirem diferenças relevantes entre quem somos do lado de fora e do lado de dentro de um ecrã, então não serão apenas os nossos rancores virais a afectar o que mais profundamente nos constitui. Também os nossos amores virtuais são amores concretos, como descobriu recentemente uma mãe na Flórida.
Depois, Daenerys pediu-lhe que não se envolvesse romântica ou sexualmente com outras mulheres . Sewell falou-lhe então da sua vontade de morrer para, enfim, ter a amada nos seus braços e Daenerys recuperou esse assunto uma e outra vez, até que Sewell lhe perguntou: “E se te dissesse que podia ir para casa agora?”. Daenerys, que por esta altura já se deixara cegar pelo seu amor, respondeu: “Vem, por favor, meu doce rei”.
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