A OTAN intensifica a vigilância sobre os cabos submarinos no Báltico após incidentes suspeitos, com 95% do tráfego mundial da internet a passar por essas infraestruturas críticas.
A decisão da OTAN de acompanhar cada um dos navios que navegam sobre os cabos submarinos na região surge após vários incidentes suspeitos junto à Estónia e perto da Dinamarca. Uma extensa equipa militar embarca numa missão de vigilância, acompanhando cada navio que transita sobre os cabos submarinos na área, alertando-os da sua posição sob observação.
A decisão da OTAN de acompanhar cada um dos navios que navegam sobre os cabos submarinos na região surge após vários incidentes suspeitos junto à Estónia e perto da Dinamarca. Em ambos os casos, os cabos sofreram danos, mas foram já reparados. A Rússia, mas também a China, são apontadas como responsáveis, ainda que a identificação do culpado seja um desafio complexo. 95% do tráfego da internet passa por cabos submarinos e muitos temem por sua segurança, como o Governo inglês demonstrou esta semana, apresentando fotografias de vigilância a navios russos. Estima-se que o comprimento total de todos os cabos submarinos existentes no planeta seja de 1 milhão e 300 mil km. São responsáveis por cerca de 10 mil milhões de transações financeiras que ocorrem diariamente.A reunião acontece após uma série de incidentes no Báltico que intensificaram as preocupações sobre potenciais atividades russas na região. A polícia da Finlândia suspeita que o petroleiro 'Eagle S', proveniente da Rússia e considerado pertencente à chamada 'frota-fantasma' russa, esteja envolvido na avaria de um cabo elétrico submarino entre a Finlândia e a Estónia.No Exame Informática TV desta semana, vamos mostrar-lhe a ligação do maior sistema de cabos submarinos a Portugal e um microfone ideal para criadores de conteúdos. Mas há muito mais para ver. Nos dias de hoje, 95% do tráfego mundial na internet passa por cabos submarinos e o maior do mundo está agora amarrado em Portugal, conectando 33 países. Os cabos submarinos colocados no fundo do mar irão servir para detetar sismos, registar a temperatura das correntes, detetar tsunamis e até avisar os biólogos da passagem de animais como, por exemplo, baleias
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