Depois de 2003 e 2017, o que restava de floresta nos concelhos de Vila de Rei e Mação está a ser consumido pelo fogo, apesar da presença maciça de bombeiros, Exército e Proteção Civil. O DN percorreu nesta segunda-feira as aldeias mais atingidas.
No centro da aldeia, os populares dividem-se entre os que observam as chamas, que avançam ferozmente, vale abaixo, encosta cima; os que regam casas e jardins com pequenas mangueiras, e os que esperam, em silêncio, que o fogo não chegue ali. As chamas do dia anterior deixaram marcas aqui e ali, nos terrenos contíguos às casas de Cardigos. Mas o incêndio estava controlado desde domingo, pelo que os populares assistem agora incrédulos ao reacendimento.
"Mas não foi a questão de haver ou não haver que ajudou a resolver os problemas", afirmou ao DN o presidente da Câmara de Mação."Ninguém sofreu nada dentro das aldeias, apesar de muitas estarem sem um único bombeiro, sem ninguém para as proteger a não ser os moradores", acrescentou Vasco Estrela, que desde sábado colocou no terreno cerca de 50 trabalhadores do município.
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
8500 hectares ardidos entre Vila de Rei e MaçãoOs operacionais envolvidos no combate às chamas queixam-se da escassez do reforço alimentar fornecido: uma garrafa de água e uma sandes
Consulte Mais informação »
Incêndios em Vila de Rei, Mação e Sertã já fizeram 20 feridos
Consulte Mais informação »
Marcelo em Mação, Vila de Rei e Sertã após o fim dos incêndiosO Presidente recordou comissão parlamentar independente dos fogos de 2017, que afirmou que a presença de políticos prejudica a luta contra o fogo.
Consulte Mais informação »
Ventos fortes e altas temperaturas complicam fogo em Vila de Rei e MaçãoA Proteção Civil não confirma casas ardidas, mas barracões e algumas alfaias já foram consumidas pelas chamas
Consulte Mais informação »