Agente do SIS recusou entrega do computador na presença de uma procuradora do Ministério Público
O agente do Serviço de Informações e Segurança a quem foi ordenada a recuperação do computador de Frederico Pinheiro, ex-adjunto de João Galamba, recusou que a entrega do mesmo fosse feita na presença de uma procuradora-geral adjunta, familiar de Frederico Pinheiro. Foi o próprio.
Frederico Pinheiro afirmou ter-se sentido “ameaçado” pela intervenção da “secreta” no processo, aceitando, porém, ao fim de algum tempo, entregar o computador. “O assunto morre aqui”, ter-lhe-á dito o agente do SIS. O ex-adjunto de João Galamba no Ministério das Infraestruturas, declarou pela primeira vez, esta quarta-feira, ter sido “ameaçado pelo SIS” e também ter sido alvo de uma campanha difamatória. O antigo adjunto de João Galamba referiu ter sido alvo de “coação e abuso de poder”, afirmando que, ainda hoje, ainda possuiu o telemóvel de serviço, que também pode conter documentos confidenciais.
O antigo adjunto revelou ter sido João Galamba a sugeriu uma reunião, a 16 de janeiro, entre a ex-CEO da TAP e o grupo parlamentar do PS e que um dos motivos para recuperação do computador prendeu-se com as notas pessoais que retirou de duas reuniões entre Christine Widener e João Galamba e, posteriormente, entre a ex-CEO da TAP e o grupo parlamentar do PS.
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