Presidente do PSD inaugurou o ano político a criticar o Governo por não devolver excedente orçamental aos portugueses, nem melhorar os serviços públicos. Sociais democratas apresentam em setembro programa global de reforma fiscal
Na rentrée de um ano político decisivo para a sua liderança, com eleições na Madeira, a 24 de setembro, e Europeias, em junho de 2024, Luís Montenegro dedicou o seu discurso na mítica Festa do Pontal, no calçadão de Quarteira, em Loulé, à necessidade de aumentar os rendimentos dos portugueses e das empresas, através de uma redução de impostos, a começar pelo IRS.
Com a agravante da “imoralidade”, defendeu o presidente do social democrata, naquele que foi o seu segundo discurso no Pontal. António Costa “vai buscar a maior parte do rendimentos das pessoas, das famílias e das empresas, numa altura em que todos nós vivemos com uma inflação a que já não estávamos habituados”.
Uma diminuição de 1200 milhões de euros no IRS das famílias, já em 2023, que abrangeria todos os escalões à exceção do último. Nas contas do PSD, isto significaria uma devolução de 10% de rendimentos até ao sexto escalão e, antevendo criticas futuras, Montenegro justificou que a “a probabilidade de esta medida se auto financiar é enorme”.
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