O voleibolista Miguel Maia anunciou a sua retirada enquanto atleta, deixando um legado de 36 anos enquanto profissional, destacando-se os dois quartos lugares olímpicos, em Atlanta (1996) e Sydney (2000), com João Brenha na vertente de praia.
Apesar do palmarés e da notoriedade que trouxe ao voleibol luso, Miguel Maia sente que ainda tem uma dívida para com a modalidade, que faz questão de continuar a servir no futuro, independentemente das funções que desempenhar.
"Encerro estes dias de jogador, mas isto não vai acabar. Continuarei a servir a modalidade que tanto me ajudou. Posso garantir-vos que o farei com a mesma paixão.
"Já o fiz pessoalmente, faço outra vez aqui publicamente. Excelentíssimo senhor presidente professor Vicente Araújo, fica aqui prometido que depois de resolver sair do excelente trabalho que tem feito ao longo de décadas, e espero continue por muito mais tempo, eu, Miguel Barbosa Maia, estou disponível para assumir a candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Voleibol", revelou.
Já perto do final do discurso, Miguel Maia aproveitou para efetuar uma simbólica passagem de testemunho, dando ao seu filho, Guilherme Maia, com quem partilhou balneário na Académica de Espinho nas últimas duas temporadas, a emblemática camisola 8, número com o qual se notabilizouSem uma despedida 'com pompa e circunstância', como o seu legado poderia fazer prever, o jogador disse preferir sair da mesma forma como começou, de forma humilde,...
"Saí pela porta por onde entrei, com humildade e muitos sonhos à mistura. Podia tê-lo feito de muitas maneiras, até com um jogo de despedida, numa vitória, com um título, numa idade menos cansada. Mas tudo foi fluindo como começou: sem demasiados planos. Nem nos meus maiores sonhos imaginei jogar tanto tempo", concluiu.
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