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Nem demissão de Paddy Cosgrave do cargo executivo travou desistências de grandes marcas na Web Summit. IBM juntou-se à lista de cancelamentos, já após a demissão. Organização diz que vendeu mais de 1000 bilhetes na última semanaUma visita à agenda de palestras da Web Summit de 2023 chega bem para dar insuflar a expectativa: “A revelar em breve – Noite de abertura”.
A declaração de boicote não demorou muito a escalar para lá das fronteiras israelitas. A polémica iniciou-se com a tomada de posição do Paddy Cosgrave ao apoiar o governo do seu país, que por sua vez, anunciou que manifestava a solidariedade com Israel perante o massacre do Hamas a 7 de outubro, mas também fez saber que a posição de solidariedade “pode cair se Israel for demasiado longe no que toca às suas ações em Gaza”.
“Não falo com hipócritas”, ripostou o embaixador ao pedido de desculpa de Paddy Cosgrave. “Mas preciso de ver uma condenação e preciso que todos aqueles que se apelidam de liberais compreendam que se tratou de um ato contra o liberalismo. E convido o CEO da Web Summit a realizar a próxima edição em Gaza”, disse ainda Dor Shapira.
A Meta, que detém Facebook, Instagram e Whatsapp, e que era uma marca estratégica para o evento também está de saída. E nem a demissão de Paddy Cosgrave do cargo executivo, aparentemente, demoveu estas duas empresas da desistência do evento que decorre em Lisboa. Garry Tan, líder da Ycombinator e um nome especialmente valorizado no circuito das incubadoras e do capital de risco também cancelou a presença no evento que decorre em Lisboa entre 13 e 16 de novembro. “Condeno o Hamas e rezo pela paz entre os povos de Israel e Palestina”, referiu Tan na rede social X, que outrora se chamava Twitter.
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