No início do julgamento para a extradição de Julian Assange, o advogado James Lewis, que representa os EUA, qualificou a publicação de centenas de milhares de documentos militares secretos e telegramas diplomáticos em 2010 como “uma das maiores infrações de informações confidenciais na história dos Estados Unidos”
Os EUA argumentaram esta segunda-feira, num tribunal em Londres, que o fundador do WikiLeaks não é um defensor da liberdade de expressão, mas um criminoso"normal" que colocou vidas em risco com a publicação de informação classificada.
As autoridades dos EUA querem extraditar Assange para o país para poder julgá-lo por espionagem, cuja pena pode ir até 175 anos de prisão, mas o fundador do Wikileaks argumenta que agiu como jornalista e tem direito à proteção da Primeira Emenda da Constituição norte-americana, que protege a liberdade de expressão.
"Não é crime publicar crimes de guerra americanos. É do interesse público, é a democracia, que ele possa fazer isso", afirmou. O ativista argumenta que os documentos revelados expuseram irregularidades militares dos EUA, nomeadamente um vídeo de um ataque com um helicóptero Apache de 2007 pelas forças americanas em Bagdad que matou 11 pessoas, incluindo dois jornalistas da Reuters.
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