O nome que o Presidente escolheu para chefiar o Governo não resistiu a uma moção de censura ao fim de três meses. As peças no tabuleiro são as mesmas, com três blocos sem maioria após as legislativas antecipadas que Macron convocou. A pressão é que sobe de tom. Não falta quem peça a sua cabeça, mas o Presidente promete levar o mandato até ao fim.
O nome que o Presidente escolheu para chefiar o Governo não resistiu a uma moção de censura ao fim de três meses. As peças no tabuleiro são as mesmas, com três blocos sem maioria após as legislativas antecipadas que Macron convocou. A pressão é que sobe de tom. Não falta quem peça a sua cabeça, mas o Presidente promete levar o mandato até ao fim.
Cinco meses depois das eleições legislativas, França volta a estar sem Governo. Numa comunicação ao país, Emmanuel Macron queixou-se, quinta-feira, de que “os partidos escolheram o caos — a única agenda que une as esquerdas e direita radicais”. O Presidente tem de nomear novo primeiro-ministro, após a demissão de Michel Barnier, cujo e apoiada pelo Reagrupamento Nacional .
O Presidente começou esta sexta-feira a ouvir os partidos, no Palácio do Eliseu, e os primeiros foram os socialistas, que estão na NFP com comunistas, ecologistas e o partido de esquerda radical França Insubmissa , de Jean-Luc Mélenchon. Segundo Olivier Faure, primeiro secretário do PS, “Macron não colocou condições prévias sobre nenhum assunto” e.
As eleições, em julho, foram convocadas antecipadamente por Macron depois do “crescimento dos nacionalistas” nas europeias, isto é, do RN, de Marine Le Pen e Jordan Bardella. Mas os resultados não deram a clareza que o chefe de Estado pretendia:. O bloco vencedor foi a NFP, seguido da coligação presidencial Juntos pela República e do RN. Contudo, o partido de extrema-direita, isolado, é o mais representado no Parlamento.
Agora, o xadrez político pós-eleitoral voltou à estaca zero. Esquerda e direita têm de voltar a entender-se e Macron, tarefa que lhe levou dois meses da primeira vez, quando acabou por escolher Barnier , rejeitando assim a candidata da coligação de esquerda vencedora, Lucie Castets.
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