Um meio aéreo de combate único 'perde eficácia' num fogo de difícil acesso a meios terrestres e com várias frentes porque as chamas progridem enquanto reabastece, aponta especialista.
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Questionado sobre o incêndio na Madeira, o especialista frisou que um meio aéreo de combate único"perde eficácia" num fogo de difícil acesso a meios terrestres e com várias frentes, pois enquanto vai reabastecer depois de atacar uma faixa do fogo, este"continua a progredir". Para o especialista o"combate tem que ser feito um pouco antecipando aquilo que o fogo vai fazer e procurando encontrar zonas de contenção que possam ajudar a segurar o fogo", apontando que um incêndio com"tantos dias, é certo que não teve muitos meios humanos, para o perímetro que tem, de vários quilómetros".
O diretor do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais referiu ainda que é importante serem retiradas lições deste"incêndio já de grande dimensão", para perceber"até que ponto é que se está a fazer o que é possível para prevenir que o incêndio se propague, de maneira que haja zonas onde ele possa ser segurado".
Madeira Incendio Fogo Meios Aereos
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