O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um apelo à Europa para se afirmar como potência mundial e militar, alertando para as ameaças do poderio russo. Zelensky questionou a preparação dos exércitos europeus para um ataque russo e defendeu a importância da união e da solidariedade face às ameaças externas.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky , apelou à Europa para que se afirme como potência mundial e militar, alertando para as ameaças do poderio russo. Em discurso pronunciado na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, Zelensky questionou: “Se a Rússia lançar um ataque ou uma operação, os vossos exércitos estão preparados?”. Zelensky reiterou que a Ucrânia nunca aceitará acordos feitos sem o seu envolvimento e que esta regra deve aplicar-se a toda a Europa .
Durante o seu discurso, Zelensky lançou uma farpa ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anteriormente tinha expressado dúvidas sobre o compromisso da Europa com a segurança global. Zelensky defendeu a importância da confiança na própria força europeia para que os outros respeitem o poder europeu. “Acredito na Europa e exorto-vos a agir para o vosso próprio bem, para as vossas nações, as vossas casas, os vossos filhos… para o nosso futuro comum”, acrescentou Zelensky. O líder ucraniano pediu mais apoio e mais armas à Europa, afirmando que “O nosso exército não é suficiente”. Zelensky considerou que “Estamos a entrar numa nova era da geopolítica na Europa” e que os avisos da Conferência de Munique estão nas entrelinhas do seu discurso. Ele insistiu na necessidade de uma resposta forte e unificada da Europa às ameaças da Rússia, expressando confiança na capacidade da UE para superar os desafios do momento. Zelensky apelou aos líderes europeus para que trabalhem juntos para proteger a segurança e a democracia na Europa, enfatizando a importância da união e da solidariedade face às ameaças externas.Zelensky terminou o seu discurso com uma mensagem de esperança e determinação, afirmando que a Ucrânia continuará a lutar pela sua liberdade e pela sua independência, com o apoio da Europa. Ele reiterou a sua convicção de que a democracia e a paz prevalecerão sobre a tirania e a guerra, e que a Ucrânia estará pronta para construir um futuro próspero e seguro, em parceria com a Europa.
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