Na cimeira que junta, pela primeira vez em 18 anos, os chefes de Estado e de Governo do Conselho da Europa, a prioridade deverá ser a discussão sobre o apoio europeu à Ucrânia.
Foto de família dos chefes de Estado e de Governo da 4.ª Cimeira do Conselho da Europa, a decorrer na IslândiaArrancou esta terça-feira a 4.ª Cimeira do Conselho da Europa, em Reiquiavique, capital da Islândia, onde as atenções estarão viradas para a Kiev e para a responsabilização de Moscovo pelos danos da guerra.
Um dos principais resultados desta cimeira que junta, pela primeira vez desde 2005, chefes de Estado e de Governo do Conselho da Europa, deverá ser o acordo para a criação de umcausados pela invasão russa da Ucrânia — o “primeiro passo para a posterior criação de um mecanismo de compensação”, como explicou uma fonte diplomática nacional à Lusa.
A primeira-ministra islandesa, Katrin Jakobsdottir, inaugurou a sessão apontando a “maior ameaça à paz e segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”, e exigindo uma “paz justa”, que responsabilize os que desencadearam a guerra no Leste europeu. “A cimeira de Reiquiavique tem três grandes objectivos. O primeiro é reafirmar o nosso apoio à Ucrânia e à adopção de medidas concretas para atribuir responsabilidades por crimes de guerra ,e fortalecer o papel do Conselho da Europa em matéria de direitos humanos”, começou por indicar a chefe de Governo, que esteve esta terça-feira reunida com o homólogo ucraniano, Denys Shmyhal, em Reiquiavique.
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