A Câmara de Loures propõe-se cobrar dívidas aos moradores da habitação social, ameaçando-os com despejos em série. Mas estas dívidas são da responsabilidade direta da própria autarquia.
Com o nome inusitado “Habitação Justa”, o presidente da Câmara de Loures anunciou numa conferência de imprensa o programa que apelidou de “revolucionário”, cujo objectivo único é a cobrança de dívidas no pagamento de rendas de habitação social, ameaçando com despejos em massa as famílias que não acatarem.
O nível de endividamento no pagamento de rendas sociais é elevado em Loures não porque as pessoas de Loures sejam de outro tipo, diferente dos restantes concelhos, mas porque a autarquia assim fez que acontecesse. Durante muitos anos Loures abandonou completamente os bairros de habitação pública à sua sorte, deixando de fazer manutenção, ignorando as necessidades dos moradores e desaparecendo dos bairros que estavam sob a sua gestão.
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