Os estudantes do ensino superior com deficiência que frequentam mestrado ou doutoramento passam a receber apenas o mesmo valor das licenciaturas, o que pode significar cortes de milhares de euros, denunciou a Federação Académica do Porto.
Para o presidente da FAP, a alteração à lei é uma"prova de calculismo e de insensibilidade social, onde se está a promover a exclusão e não a inclusão", referindo que há muitos estudantes a quem neste momento lhes está a ser"tirado o tapete", reduzindo as bolsas.
Em entrevista telefónica, o estudante João Vieira, 28 anos, que se matriculou num doutoramento em Ciências da Educação para o próximo ano letivo conta que foi surpreendido há uma semana e meia, altura em que procedia à sua matrícula, para se ir preparando, porque ia haver"cortes nas bolsas de estudo".
O presidente da FAP adiantou à Lusa que vai enviar esta semana uma nota ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para tentar"averiguar se, a esta data, ainda é possível reverter a situação".
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