Os banqueiros centrais do euro mostraram “menos confiança” no cenário de aceleração do crescimento da zona euro depois do verão, revelam as atas da reunião do Banco Central Europeu de 9 e 10 de abril divulgadas esta quinta-feira. Frankfurt e Milão lideram quedas
A expetativa de uma recuperação do crescimento na zona euro no segundo semestre do ano é menor entre os banqueiros centrais do euro, revelam as atas da reunião de política monetária do Banco Central Europeu de 9 e 10 de abril divulgadas esta quinta-feira em Frankfurt.
Em março, na reunião anterior, os banqueiros do BCE estavam convencidos que os choques negativos que estão a afetar o crescimento na zona euro seriam “temporários” e “que não haveria novos choques negativos”.
De qualquer modo a descida de confiança não leva os banqueiros centrais a considerarem que há risco de recessão. O histórico de abrandamentos anteriores “Nas previsões publicadas em março, os economistas do BCE apontavam para um crescimento de 1,1% em 2019, a mais baixa previsão entre os organismos que já publicaram este ano relatórios. A Comissão Europeia e a OCDE preveem 1,2% e o Fundo Monetário Internacional avançou com 1,3%.
As atas confirmam que o BCE vai manter a estratégia de uma orientação expansionista da política monetária ao continuar com o programa mensal de reinvestimentos das amortizações da sua carteira de obrigações e ao anunciar o lançamento em setembro de uma nova série de financiamento de longo prazo aos bancos direcionado para a economia real.
A garantia desta estratégia tem tido um efeito positivo no mercado da dívida onde as taxas dos títulos de alguns periféricos, e nomeadamente de Portugal, têm fixado mínimos históricos sucessivos. Esta quinta-feira, as taxas das obrigações portuguesas a 10 anos já desceram para 1,003%, um mínimo jamais alcançado.
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