Os trabalhos começaram atribulados, depois do Chega ter colocado cartazes na fachada da Assembleia. PS pediu suspensão dos trabalhos. Mas Aguiar Branco deu início ao debate que já prossegue.
IL diz que "o país fica na mesma", que o OE "não muda nada" e recusa trocar o futuro por "lógicas eleitoralistas de curto prazo"BE acusa PS de ter criado condições para o "plano da direita".
Rui Rocha considera que o Estado “não vai cortar na burocracia, na ineficiência, nas redundâncias e nas tarefas desnecessárias”. E que devia ter “respeito absoluto por cada cêntimo cobrado ao contribuinte”, querer que o Estado esteja em “áreas fundamentais” e “deixe de estar em muitas das áreas em que está atualmente”, que se modernize e simplifique a burocracia.
Sobre a Habitação, diz que o Governo favorece negócios como o alojamento local, sem tentar baixar os preços das casas. E sobre os professores, fala nae critica a regra segundo a qual só pode entrar um funcionário público quando sair outro, prevendo que se vai “regatear” funcionários nos vários departamentos da Administração Pública.
É a vez de Paulo Raimundo, do PCP. O líder comunista começa por dizer que o OE se coloca ao lado dos grupos económicos e das multinacionais, e enumera o que considera estar em falta, como funcionários, lares, creches, hospitais, apoios à cultura ou ao desporto. “A vida do povo ficará mais difícil”, sublinha, mas “contam com abril, que nenhuma operação reacionária pode apagar”.Isabel Mendes Lopes, líder parlamentar do Livre, considera que “o Governo da AD não quer melhorar a vida das pessoas” e que “o Orçamento tem as prioridades todas ao contrário”.
Sobre o OE em si, diz que representa “um avanço”, que prioriza as pessoas e não o Estado, reduz a carga fiscal, ajuda os mais desfavorecidos e dá mais liberdade de escolha e iniciativa. Além disso, destaca, o Governo faz “o maior aumento de sempre” para as forças de segurança e Forças Armadas, aumenta bombeiros e o valor do Complemento Solidário para Idosos.
Ainda assim, o partido celebra algumas conquistas e diz que graças às suas propostas o OE não esquece os animais — “maior verba de sempre” para o seu bem estar — e a proteção das mulheres. O PS tinha avocado a sua proposta que pretendia isentar os pagamentos antecipados nos créditos a taxa variável e limitar a 0,5% na taxa fixa, que tinha sido chumbada e voltou a ser, com os votos contra da AD, do Chega e da IL.IL acusa Chega de"atos de vandalismo" equivalentes à Climáximo e diz que Pacheco Amorim não prescindiu de viatura e motorista enquanto vice
O secretário-geral do Partido Comunista Português , Paulo Raimundo, acusa o Chega de “gozar com os bombeiros”. Ao Observador fonte oficial da PSP esclareceu que os polícias estiveram a dar apoio na operação de corte de estradas, para a passagem do veículo pesado dos bombeiros, assim como preparados para fazer a apreensão das faixas, caso tivessem sido os bombeiros a retirá-las pelo lado de fora.
“Seja consequente e diga que prescinde de 17,5% nos vencimentos”, desafia. “Para não andar a brincar com os portugueses, prescindam. Os portugueses estão à espera. O resto é uma vergonha”. Pedro Pinto, do Chega, refere que “quem vai dar a mão a este governo é o PS”. “Esta casa tinha de dar um sinal ao país, que era reduzir o rendimento mensal dos deputados e dos políticos em geral”, frisou, dizendo que “não podemos ter o estado como o maior empregador precário em Portugal”.Os bombeiros já chegaram para retirar as faixas colocadas pelo Chega na fachada do Parlamento, em protesto contra o fim do corte nos salários dos políticos.
A outra proposta visa dar resposta a uma sugestão da AMNP para que permitir a dedução de IVA aos serviços municipais de protecção civil.Chega vai entregar carta na Assembleia para abdicar de fim dos cortes. Indicação será extensível a todos os eleitos do partido Paulo Núncio, do CDS, atira ao PS, que já tinha modificado a proposta: “Entrada de leão, saída de sendeiro”. “Sempre que procuram legislar sobre matérias de crédito, quem paga são os portugueses”, diz, prometendo voltar a rejeitar a proposta socialista.
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