O crescente descontentamento entre os coordenadores de agrupamentos de exames que preparam a elaboração dos exames nacionais poderá colocar em risco a realização destas provas no presente ano letivo. Desde o final de 2022, vários coordenadores de agrupamentos de exames - entre eles os do Norte, Centro e, mais recentemente, Lisboa - colocaram os respetivos lugares à disposição, desagradados com aquilo que entendem ser promessas não cumpridas por parte do Governo.
Ainda que, por lei, os coordenadores de agrupamentos de exames tenham de se manter em funções até serem substituídos, as respetivas equipas poderão cair caso os professores que as integram decidam demitir-se. Nessa situação, o processo de preparação ficaria parado - o que comprometeria a realização dos exames, sobretudo os do 11.º e 12.º anos.
Ao que o JN apurou, esse cenário não está, nesta altura, colocado de parte, até porque tem vindo a avolumar-se o número de coordenadores de agrupamentos de exames solidários com os colegas que colocaram o lugar à disposição. A recente tomada de posição da Delegação Regional de Lisboa veio engrossar essas fileiras e dar força à possibilidade de uma posição concertada a nível nacional.
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